quinta-feira, 25 de junho de 2015

Câmeras de Segurança derrubam nº de Ocorrências policiais em Ilha Solteira


Câmeras de Segurança derrubam nº de Ocorrências policiais em Ilha Solteira


Os constantes casos de vandalismo levaram a prefeitura de Ilha Solteira (SP) a tomar uma medida que gerou um gasto significativo para os cofres públicos, há dois anos e meio: mais de 100 câmeras de vigilância foram espalhadas pela cidade.
O Centro e pontos estratégicos passaram a ser monitorados. Hoje, o município apresenta números positivos. Os casos de vandalismo diminuíram mais de 90%. Alguns crimes também sofreram queda - e a vigilância foi além de ajudar a inibir a criminalidade.
Benedito Rufino tem 73 anos e deu um susto na família. O aposentado, que tem Alzheimer, pegou o carro para ir ao banco e não lembrava o caminho de volta. Quando o filho percebeu a demora começou a procurar o pai, mas só foi ter notícias dele quase 12 horas depois. “Imagine você perder seu pai, que saiu sem rumo, e com a doença. O mundo se abre e você fica sem chão”, comenta o filho, Márcio Cleber Rufino.
Foi a tecnologia que ajudou Márcio. O pai dele foi encontrado em Limeira (SP), há aproximadamente 500 quilômetros da cidade. A família só ficou sabendo que o idoso saiu da cidade porque uma câmera mostrou o carro que ele dirigia pegando a estrada. A imagem ficou arquivada na sala de monitoramento da Guarda Municipal.
Hoje, Ilha Solteira tem mais de 100 câmeras que vigiam as ruas e os prédios públicos do município. Equipamentos que não ajudam apenas a encontrar pessoas. O principal objetivo deles é reduzir os índices de criminalidade.
As câmeras já registraram todo tipo de flagrante. O monitoramento, que custou aos cofres públicos R$ 1,5 milhão, é feito há mais de dois anos. De lá pra cá, alguns índices criminais diminuíram como os furtos, 30% e casos de estupro, 42%.  Para o delegado Miguel Ângelo Micas, o monitoramento sozinho não responsável pela queda, mas é uma ferramenta fundamental principalmente para esclarecer alguns casos. “As imagens podem servir como meio de prova e ajudam na comprovação dos autores dos crimes”, comenta Micas.
Quem mora na cidade já se acostumou com o olhar eletrônico e aprova o monitoramento.

Monitoramento é feito há mais de dois anos (Foto: Reprodução / TV TEM)


Para assistir ao vídeo, clique AQUI.
Fonte: (Portal G1.com)